terça-feira, 29 de setembro de 2009

Festival Internacional da Novadança


De: 30/09/2009 a 04/10/2009
Ingressos: Troque um livro velho ou novo pelo ingresso (os livros arrecadados serão doados para escolas públicas e bibliotecas comunitárias do DF)
Ponto de Venda:
Teatro da Caixa
Setor Bancário Sul, quadra 4, lotes 3 e 4
Fones: 3414-9752 / 3414-9448 / 3414-6456

Festival Internacional da Novadança é um projeto de comunicação e intercâmbio, formação de opinião e de aperfeiçoamento para dançarinos, coreógrafos, diretores e profissionais de dança. Durante os últimos anos este projeto está criando uma rede de comunicação entre profissionais brasileiros e estrangeiros, permitindo a reflexão, o desenvolvimento de pesquisas e o aprimoramento de trabalhos.

O Festival foi criado no ano de 1996.

É uma realização da USINA, em parceria com o Fundo de Arte e Cultura do GDF. Através deste Festival, Brasília tem recebido profissionais de diferentes nacionalidades, altamente qualificados e reconhecidos mundialmente. Durante esses anos a USINA trouxe à Brasília os coreógrafos e performers: o venezuelano David Zambrano, o espanhol Jordi Cortes Molina, o argentino Gustavo Lesgart, a holandesa Angélika Oei e Mat Vooter e os norte-americanos Howard Sonenklar, Mark Tompkins, Katie Duck, Daniel Lepkoff, Ray Chung, Cathie Caraker, Lisa Nelson, Alito Alessi, Katie Duck, Emery Blackwell e Karen Nelson, os brasileiros Tica Lemos, Dudude Herman, Andréa Jabor, Cristian Duarte, Patrícia Werneck, Luiz de Abreu, Dudude Hermman e a Benvida Cia de Dança, a ASQ Cia de Dança e o Balangandança entre outros.

Aproximadamente 1050 (mil e cinqüenta) dançarinos, coreógrafos, e interessados participaram dos cursos; nestes anos 900 (novecentas) bolsas de estudos foram distribuídas; e cerca de 16.500 (dezesseis mil e quinhentas) pessoas assistiram as apresentações.

Os principais objetivos do Festival são:

- o aprimoramento e aperfeiçoamento de dançarinos e coreógrafos;
- promover o intercâmbio entre profissionais brasileiros e estrangeiros;
- despertar o interesse de crianças e jovens para a prática da dança contemporânea, apresentação de performance e trabalhos de improvisação;
- criar uma área no centro-oeste para a dança contemporânea;
- inserir Brasília no eixo cultural como um centro de desenvolvimento e exportação da dança contemporânea.

Através deste projeto está sendo criada uma rede de comunicação entre profissionais brasileiros e estrangeiros, permitindo a reflexão, o desenvolvimento de pesquisas e o aprimoramento de trabalhos.

Em sua XIII edição o Festival estende-se por todo o país através da participação de profissionais de diversos estados brasileiros. O projeto está organizado em uma semana de: A) Espetáculos, B) Performances, C) Workshop, D) Encontro de Criadores e Coreógrafos, E) Sala de vídeo, F) Mostra de vídeos e G) Conversando com o artista (debates).

A) Espetáculos

Espetáculos de artistas e companhias de reconhecimento nacional e internacional além de apresentações de companhias de dança.

B) Performances

Espaço reservado para sessões de improvisação e apresentação de Performances por parte dos dançarinos e coreógrafos selecionados para participarem do projeto.

C) Workshop

Curso de aperfeiçoamento e reciclagem durante uma semana, para dançarinos e coreógrafos brasileiros previamente selecionados.

D) Encontro Internacional de Criadores e coreógrafos

Encontro de criação, de aperfeiçoamento e reciclagem para dançarinos e coreógrafos brasileiros e sul-americanos previamente selecionados.

E) Sala de vídeos

Nesta sala estudantes e público em geral, assistem vídeos sobre Dança Moderna e Contemporânea, Newdance e Vídeodança.

F) Mostra de vídeos

Esta mostra compreende vídeos dos principais coreógrafos e companhias de dança contemporânea do mundo.

G) Conversando com o artista

Os artistas convidados e os coreógrafos envolvidos no projeto conversam com a comunidade sobre seus trabalhos e o processo de criação.

PROGRAMAÇÃO

(SETEMBRO/OUTUBRO - 2009)

Brasília

Dia 30/09 (Quarta-feira)

09:00 às 12:00 - Workshop de dança/performance (Praça da República)
14:00 às 19:00 - Sala de Vídeo (Foyer do Teatro da Caixa)
15:00 às 18:00 - Encontro de Criadores e Coreógrafos (Espaço Leitura & Debate - CAIXA Cultural)
20:00 - Espetáculo de Dança FASE 1 - PROJETO com DUDUDE HERRMANN – Belo Horizonte (Teatro da Caixa)
14:00 às 19:00 - Sala de Vídeo (Foyer do Teatro da Caixa)
21:00 - Conversando com o Artista (Teatro da Caixa)

Dia 01/10 (Quinta-feira)

09:00 às 12:00 - Workshop de dança/performance (Praça da República)
14:00 às 19:00 - Sala de Vídeo (Foyer do Teatro da Caixa)
15:00 às 18:00 - Encontro de Criadores e Coreógrafos (Espaço Leitura & Debate - CAIXA Cultural)
20:00 - Espetáculo de Dança MÁQUINAS DA FELICIDADE #1 com CARAVANA BOM SELVAGEM - Itália (Teatro da Caixa)
21:00 - Conversando com o Artista (Teatro da Caixa)

Dia 02/10 (Sexta-feira)

09:00 às 12:00 - Workshop de dança/performance (Praça da República)
14:00 às 19:00 - Sala de Vídeo (Foyer do Teatro da Caixa)
15:00 às 18:00 - Encontro de Criadores e Coreógrafos (Espaço Leitura & Debate - CAIXA Cultural)
19:00 - Mostra de Filmes Dançando Para Câmera (Foyer do Teatro da Caixa)
20:00 - Espetáculo de Dança ESPAÇO ENTRE ROSA E AZUL com DANÇA PEQUENA - Brasília (Teatro da Caixa)
21:00 - Conversando com o Artista (Teatro da Caixa)

Dia 03/10 (Sábado)

09:00 às 12:00 - Workshop de dança/performance (Praça da República)
14:00 às 19:00 - Sala de Vídeo (Foyer do Teatro da Caixa)
15:00 às 18:00 - Encontro de Criadores e Coreógrafos (Espaço Leitura & Debate - CAIXA Cultural)
12:00 - Performance COMO HABITAR UMA PAISAGEM SONORA de DUDUDE HERRMANN e MARCELO KRAISER com dançarinos de Brasília (Praça da República)
19:00 - Mostra de Filmes Dançando Para Câmera (Foyer do Teatro da Caixa)
20:00 - Espetáculo de Dança 2 com BASIRAH - Brasília (Teatro da Caixa)
21:00 - Conversando com o Artista (Teatro da Caixa)

Dia 04/10 (Domingo)

09:00 às 12:00 - Workshop de dança/performance (Praça da República)
14:00 às 19:00 - Sala de Vídeo (Foyer do Teatro da Caixa)
15:00 às 18:00 - Encontro de Criadores e Coreógrafos (Espaço Leitura & Debate - CAIXA Cultural)
12:00 - Performance COMO HABITAR UMA PAISAGEM SONORA de DUDUDE HERRMANN e MARCELO KRAISER com dançarinos de Brasília (Praça da República)
19:00 - Mostra de Filmes Dançando Para Câmera (Foyer do Teatro da Caixa)
20:00 - Espetáculo de Dança LOS ZUECOS VAN HACIA SUS BUENOS HÁBITOS com COMPANHIA NÓMADA – Ilhas Canárias (Teatro da Caixa)
21:00 - Conversando com o Artista (Teatro da Caixa)

CONVIDADOS

ESPETÁCULO FASE 1 PROJETO

Trabalho em dança apoiado em estruturas ventiladas de improvisação, se alimentando do desejo de fisicalizar algo que se encontra em forma embrionária. Este trabalho faz parte da tríade da próxima criação em solo de Dudude Herrmann, e que na terceira Fase terá a direção de Cristiane Paoli Quito(SP) com o nome provisório de A Sonhadora.A estratégia de construção se dá por três fases, todas estas fases serão compartilhadas com o publico no sentido de potencializar a urgência do discurso deste trabalho. Em FASE 1 PROJETO Dudude propõe a exposição do tema "projeto", expondo questões onde perguntas provocam crises e abalos atingindo o interprete que se deixa atravessar pelas seqüências configuradas na ação. A Sonhadora é o desejo de espetáculo com previsão de estréia para 2010. Em 2009 Dudude tem como proposta apresentar as duas primeiras fases em um caráter de work in progress com o objetivo de fortalecer parceiros e divulgar idéias correlatas a função da criação em si PROJETO – PROCESSO -PRODUTO. Ativando a imaginação, a ampliação da fronteira, a maneira que a dança poderá ser trabalhada, proporcionando um ambiente de potência onde imaginação e ação física caminham juntas, verificando algo inexprimível que vem da alma, de um sonho, de um desejo. O verdadeiro sonhador dizia Proust é o que vai verificar alguma coisa.


Dudude Herrmann

Bailarina, improvisadora, coreógrafa, diretora de espetáculos e professora de dança. Inicia seus estudos nos anos 70 como parte da geração do Grupo Trans-Forma BH/MG. Dirigiu seu estúdio de 1994 a junho/2009, Dirigiu a Benvinda Cia de Dança de 1992 a março/2008. Foi bolsista do Ministério da Cultura do Brasil – projeto Bolsa Virtuose 2000, em residência no Centro Coreográfico de Orleans a convite de Josej Nadj. Em 2003/2004 desenvolveu seu projeto “Poética de um Andarilho – a escrita do movimento no espaço de fora” viabilizado pelas Bolsas Vitae de Artes. É idealizadora do Ciclo de Confluências - Idéias de... Desde 2006, ministra cursos e oficinas focados no conhecimento da linguagem da improvisação. Desenvolve parcerias criativas com artistas múltiplos. Segue trabalhando interessada e curiosa em assuntos de arte/vida.

CONVIDADOS

ESPETÁCULO MÁQUINAS DA FELICIDADE#1

É a primeira ação culturofágica, performática e dançante da Caravana Bom Selvagem, dirigida pelo coreógrafo, dançarino e educador italiano Camillo Vacalebre, com a participação de Raquel Navas, André Kainan, Alexandre Peck e Camillo Vacalebre. Este trabalho hibrido nasce como homenagem a Pina Bausch, Merce Cunningham, John Cage, os artistas do Judson Dance Theatre e outros artistas modernos, pós-modernos e contemporâneos.

Caravana Bom Selvagem

Camillo Vacalebre, é professor da Técnica Alexander, diplomado pelo ATCA – Alexander Techniek Centrum Amsterdam e membro da ABTA - Associação Brasileira da Técnica Alexander. É coreógrafo, dançarino e educador diplomado em 1994 pelo CNDO/EDDC (Centro Europeu pelo Desenvolvimento da Dança), departamento de dança do Instituto Superior de Artes em Arnhem (Holanda). É diretor da Caravana Bom Selvagem - Companhia Culturofágica, performática e dançante. É dançarino de Contato Improvisação desde 1989. Ensina e divulga Contato Improvisação há 15 anos, em instituições acadêmicas e centros independentes no Brasil e no exterior (Itália, Dinamarca, Argentina). Coordena o projeto Brasília em Contato: Inclusão na Dança. Foi beneficiado com recursos do FAC (Fundo de Arte e Cultura do DF) em 2002 e 2003 para os espetáculos “Retrato de Homem Velado” e “Casa dos Rapazes”. Foi professor titular da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes de 1998 a 2002. Foi professor substituto do departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília (UnB, IdA-CEN) em 2003.

CONVIDADOS

ESPETÁCULO O ESPAÇO ENTRE ROSA E AZUL

Joga com as “representações” pré-estabelecidas em nome da divisão binária macho/fêmea, brincando com os signos e fetiches que ilustram os papéis de gênero determinantes do que são comportamentos masculinos e femininos aceitáveis, e deixando espaço para a reflexão sobre as diversas possibilidades que podem permear a sexualidade, fugindo de uma construção de pensamento baseada no padrão biológico de distinção anatômica que oferece apenas dois caminhos possíveis. Uma personagem lésbica questiona, afronta e reflete com sensibilidade e ironia sobre o conflito entre a identidade que se possui e o corpo que se tem, o peso dos rótulos e a necessidade de se libertar deles, a interessante possibilidade da mescla e do contraste entre masculino e feminino, forte e frágil, rosa e azul, a consciência da feminilidade que se manifesta singularmente de um indivíduo a outro ou o aspecto sedutor de um corpo em consonância com sua identidade.

Dança Pequena

Surgiu em 2000 , do encontro de Édi Oliveira (bailarino, coreógrafo e diretor artístico do grupo) e de Fabiana Garcez (intérprete) para a realização do espetáculo O CORAÇÃO TEM SUA MEMÓRIA (2001). Em seguida o grupo realizou os espetáculos TENHAM OLHOS SÓ PARA MIM (2005) e SOM LIDO NO SOLO DO SOL (2006), solo concebido e interpretado por Édi Oliveira. Os 3 espetáculos foram apresentados no FESTIVAL INTERNACIONAL DA NOVADANÇA (Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo) em 2004, 2006 e 2007 respectivamente. Além destes, o grupo realizou o duo A GENTE SÓ TOCA EMOÇÃO (2005), e o solo TARTE TATIN interpretado por Fabiana Garcez. Seu mais recente espetáculo é o solo intitulado O ESPAÇO ENTRE ROSA E AZUL (espetáculo sobre identidade de gênero) interpretado por Danielle Renée.

CONVIDADOS

ESPETÁCULO DOIS

Ganhador do prêmio de dança “Klauss Vianna 2007”, o espetáculo tem livre inspiração na peça Dois perdidos numa noite suja de Plínio Marcos. Dois farrapos humanos ligados por uma relação complexa, de companheirismo e inimizade, de ódio visível e, também, quem sabe, de afeição subterrânea. Juntos, não chegam a constituir um par de amigos. Mas, separados, mergulhariam na solidão, o que seria ainda pior. O diálogo que travam é uma exploração constante das fraquezas recíprocas, um intercâmbio de pequenos sadismos. O texto, utilizado como provocação para a criação da dramaturgia corporal e do contexto cênico, é o retrato da exclusão e discriminação urbana, as sobras do processo duro da luta por um lugar ao sol, a marginalidade que os sistemas injustos criam e não sabem como absorver.

baSiraH – Núcleo de Dança Contemporânea

O baSiraH - Núcleo de Dança Contemporânea, foi fundado em 1997, sob a direção de Giselle Rodrigues. Em onze anos de existência, realizou onze montagens sob as direções de Giselle Rodrigues e parcerias com Marisa Godoy, Hugo Rodas, Márcia Duarte, Howard Sonenklar, Alessandro Brandão e Luiz Mendonça. Além de se apresentar freqüentemente em Brasília, participou do Festival de Inverno da Paraíba e Mostra SESI de Dança (GO), Fórum Goiano de Dança GO, Mostra SESI de Dança (GO), A Face Divertida da Dança – Ciclo de Dança do SESC (SP), Temporadas Populares em Campo Grande (MS), Mostra de Dança do Porto (Portugal), Festival de Inverno de São João Del Rei (MG), Usina Dança de Porto Alegre, Dança Brasil, Festival de Dança de Uberlândia, I, II e III Circuito BrasilTelecom de Dança, III Bienal de Dança do Ceará, Festival de Teatro de Curitiba 2004 e 2007, Festival Internacional de Teatro de Londrina (FILO), Panorama da Dança (RJ) dentre outros. Em 2004 o grupo realizou turnê por dez capitais brasileiras pelo projeto “PALCO GIRATÓRIO” do SESC, com o espetáculo “UROBOROS”. Estreou em 2005 o espetáculo “De água e sal”, no Festival Internacional de Teatro e Dança CENA CONTEMPORÂNEA, em Brasília, se apresentando também na Mostra de Dança XYZ (DF). Com este espetáculo realizou temporada no SESC Vila Mariana (SP) e Espaço Cultural CPFL (Campinas), e participou da Mostra FRINGE do Festival de Teatro de Curitiba em 2007, além de ser ganhador da “CARAVANA FUNARTE DE DANÇA 2006/07” realizando circulação do espetáculo por quatro cidades.

CONVIDADOS

ESPETÁCULO LOS ZUECOS VAN HACIA SUS BUENOS HÁBITOS

É fundamentalmente um trabalho de investigação do movimento e do corpo como motor da ação e argumento coreográfico. Este espetáculo coreográfico mergulha no corpo e na sua presença no espaço.

Companhia Nómada

A Companhia Nómada, existe desde 2000, tem como objetivo principal romper com os espaços tradicionais da dança. Assim, a Companhia se apresenta para todo tipo de público e em diferentes espaços, numa busca de uma melhor comunicação entre o artista e o público de dança contemporânea. Assim, “Andanzas Imaginarias” y “Paseo con la Danza” são apresentações para ruas e "Intramuros" para casarões, monasterios e prisões como na apresentação de 2006 no Brasil. A Companhia Nómada, também é uma plataforma de pesquisa, utilizando-se da dramaturgia, recursos audiovisuais e outros aspectos artísticos para enriquecer suas apresentações que resultem em criações conjuntas, e ainda trabalhos individuais com artistas convidados, que enriquecem o grupo sempre no Teatro Vitória, em Santa Cruz de Tenerife sede da empresa e onde as trocas ocorrem com outros criadores que visitar este centro. “Viaje a ras de sueño”, “Historia de un soldado”, “Andanzas Imaginarias”, “Intramuros”, “Homo”, “Suite Nómada, velada de música y danza” , “Andanzas Imaginarias” e “Paisajes de la memoria” são os espetáculos com que esta companhia tem actuado em vários teatros, ruas e vários edifícios de arquitectura nas Ilhas Canárias, na América, e em vários festivais internacionais (Uruguai, Bolívia, Peru, México, Venezuela, Senegal, Argentina, Brasil e França). Seu último espetáculo “Los zuecos van hacia sus buenos hábitos”, do coreógrafo Daniel Abreu, estreiou em setembro de 2008.

PERFORMANCE

COMO HABITAR UMA PAISAGEM SONORA

De Dudude Herrmann e Marcelo Kraiser

Sua estréia foi em Fevereiro de 2005 no V Encontro Internacional de Performance(BH/BR) Conservatório Mineiro de Música (BH).Apresentou dentro da Programação do SESC/SP na Mostra Mediterrâneo fazendo 10 cidades do estado de São Paulo. Em 2006 apresentou na Zona da Mata (MG) dentro do Projeto Visitas Benvindas com a participação da Ormeo Cia de Dança (Cataguases). Em Julho de 2006 apresentou no Festival de Inverno de Ouro Preto/MG envolvendo na época a Benvinda Cia de Dança. Este trabalho faz parte do repertório vivo da Artista Dudude Herrmann e sua intenção é envolver vários performances em outras cidades, possibilitando uma experienciação de caráter improvisacional. “Este trabalho está localizado no terreno da performance, acontecendo em espaços ‘não-teatros’. Apóia-se em estruturas sonoras interconectadas com estados de dança, que modificam e dão um estranhamento ao espaço habitado. Paisagens sonoras são composições eletroacústicas fronteiriças entre a música e o ruído que modulam ambos, construindo assim diferenças que não se reduzem nem ao ruído nem à música em escutas e interpretações possíveis. O som traz o espaço e são os corpos animados que trazem contexto e vida para tal acontecimento. Não há coreografia pré-determinada e cada um desses intérpretes criam à sua maneira espaços corporais e incorporais na sua interação com os ambientes e sons. Optamos por fazer no período da luz do dia. O público freqüenta a apresentação circulando livremente. ‘Como Habitar uma Paisagem Sonora’ utiliza ações que corroboram diretamente o uso das ações físicas: comer, devorar, vomitar, ampliar, fisgar, deslizar, aparecer, existir, pousar, pisar, fustigar, resfolegar são algumas das diversas maneiras de persuadir tal paisagem.”

Dudude Herrmann

Bailarina, improvisadora, coreógrafa, diretora de espetáculos e professora de dança. Inicia seus estudos nos anos 70 como parte da geração do Grupo Trans-Forma BH/MG. Dirigiu seu estúdio de 1994 a junho/2009, Dirigiu a Benvinda Cia de Dança de 1992 a março/2008. Foi bolsista do Ministério da Cultura do Brasil – projeto Bolsa Virtuose 2000, em residência no Centro Coreográfico de Orleans a convite de Josej Nadj. Em 2003/2004 desenvolveu seu projeto “Poética de um Andarilho – a escrita do movimento no espaço de fora” viabilizado pelas Bolsas Vitae de Artes. É idealizadora do Ciclo de Confluências - Idéias de... Desde 2006, ministra cursos e oficinas focados no conhecimento da linguagem da improvisação. Desenvolve parcerias criativas com artistas múltiplos. Segue trabalhando interessada e curiosa em assuntos de arte/vida.

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