terça-feira, 25 de agosto de 2009

Clássico Francês


Jean Baptiste Poquelin – “Molière” (1622 – 1693) Ator, palhaço e depois célebre dramaturgo. Viveu em Paris no tempo do Rei Luiz XIV. Responsável pela reforma no Teatro Francês, com ele surgia uma nova comédia moralista de costumes.
Molière foi um grande observador da realidade e analista de tipos humanos, ultrapassou o plano puramente cômico e fez uma análise elevada da essência da natureza humana, retratando em profundidade a sua época com equilíbrio e bom senso.
Logo após encenar “As preciosas Ridículas” que é considerada sua obra prima, Moliére escreveu a corajosa e arrojada: “Escola de Mulheres” (a história do noivo ciumento que deixa a futura esposa confinada, para que permaneça ingênua e ignorante, e não tenha ocasião de traí-lo) e a comédia provocadora de crítica social: “Tartufo”, que recebeu críticas e perseguições, obrigando Molière a lutar durante 5 anos até conseguir encená-la, com extraordinário sucesso.
A peça que mais atingiu o grande público foi “O avarento”, a tal ponto que seu personagem principal, Harpagão, consta nos dicionários como sinônimo de avarento.
OBRAS:
Farsas
O médico à força.
As artimanhas de Escapino
As preciosas ridículas
George Dandin
O burguês Fidalgo.

Comédias:
A escola de mulheres (inspirada em obra de Terêncio)
O avarento (Personagem Harpagon inspirado em Plauto)
O Misantropo (Alceste)
Tartufo
As sabichonas
O Doente Imaginário (personagem Argon)
Don Juan

A Tragédia Francesa de Corneille e Racine usou os temas da antigüidade clássica
e os conflitos entre o dever e o amor.
Corneille: Seus personagens possuem uma grande ação interna, suas emoções são dominadas pela vontade, o dever sempre triunfa diante de uma paixão.
Obras: O Cid,
Horácio.
Racine: Retoma temas da Antigüidade clássica. Seus personagens são mais humanos e falíveis e a ação gira em torno das emoções e paixões suscitadas pelos personagens Sua obra é muito bela e forte.
Obras: Andrômaca,
Ifigênia, •.
Fedra.

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